Elas acusadas de combinarem preços e
definirem vencedores para os contratos
com administrações regionais
"(...)
Por meio desses 27 contratos suspeitos, a polícia começou a estabelecer vínculos com as empresas alvo da Operação Loki. O trabalho foi complexo, por isso, demorou quase um ano e meio para ser concluído. Apesar dos fortes indícios de ilegalidade, o delegado responsável pela operação foi cauteloso. “Todo o material apreendido passará por uma avaliação rigorosa. Ainda não podemos afirmar se tal empresa agiu com má-fé”, ponderou Flamarion. O Correio acompanhou a operação desde o início. Em algumas empresas, muitos funcionários que chegavam para o expediente se assustavam ao ver homens armados com pistolas e metralhadoras. “Pensei que tinham assaltado a empresa. Nunca vi tanta gente armada aqui”, afirmou o serralheiro Douglas Rocha de Souza, 33, que trabalha numa empresa do Setor de Indústria e Abastecimento (SIA). No endereço, os policiais recolheram todos os HDs dos computadores e encheram cinco caixas com documentos. O dono da empresa Gontijo, Paulo Gontijo, que não tem relação com a Construtora JC Gontijo, se disse surpreso com a batida, mas garantiu estar com a consciência tranquila. “Em tempos de tantas crises estourando, é natural que o nome da empresa possa ter sido citado em algum lugar, mas essa investigação é boa para separar o joio do trigo. O problema é que ficamos com as mãos atadas, pois todas as nossas operações são registradas no computador e eles levaram tudo”, comentou(...)"
https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2010/06/09/interna_cidadesdf,196775/policia-civil-realiza-busca-e-apreensao-em-32-pequenas-e-medias-construtoras-do-df.shtml
Nenhum comentário:
Postar um comentário