A Comissão Parlamentar de Inquérito da Assembleia Legislativa de Goiás que investiga faculdades particulares no Estado está em sua fase de oitivas, mas, segundo o relator do colegiado, deputado Simeyzon Silveira (PSD), é impressionante a quantidade de instituições atuando de forma irregular. “Estamos de certa forma impressionados com a quantidade de entidades que atuam entre as faculdades e o consumidor, formando institutos e escolas que não têm regulamentação para oferecer os cursos, mas que fazem captação de alunos e, posteriormente, parcerias com as faculdades para chancelar os diplomas”, disse o relator, explicando uma das formas de fraude utilizadas.
“Muitas vezes, essas instituições não conseguem a chancela e acabam lesando os alunos. É enorme o número de alunos que estão hoje dentro desses institutos ou escolas, achando que estão fazendo um curso superior quando não estão. Um dos casos que estão sendo apurados, a escola está com todo seu material com a logomarca de uma faculdade daqui de Goiânia, mas a própria faculdade negou qualquer participação ou vínculo com a instituição”, relatou em entrevista recente ao Jornal Opção Online.
A CPI foi criada após requerimento do deputado Talles Barreto (PSDB) que, no ano passado, começou a receber denúncias do Conselho Estadual de Educação (CEE) e do Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Educação Superior do Estado de Goiás (Semesg) sobre expedição de diplomas universitários de cursos irregulares.
Fonte: Diário da Manhã
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